O termo Física deriva da palavra
grega physis, que significa “a tentativa de ver a natureza essencial de
todas as coisas.”
Por isso, quando a física deu seus
primeiros passos nos primórdios do século VI a.C., não existia uma preocupação
em dividir a filosofia e a religião, sendo que a ciência e a espiritualidade
não eram separadas, onde os gregos, precursores da física, não viam distinção
entre matéria e espírito.
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Essa divisão aconteceu quando
apareceu a filosofia Eliática, por volta do ano 500 a.C., onde passou a existir
um Deus soberano, acima de todos os deuses e de todos os homens, e que este
Deus dirigia o mundo e todas as coisas. Quando se começou a pensar desta forma,
surgiu o dualismo, separando matéria e espírito e surgindo como característica
da filosofia ocidental. Quando apareceu a teoria da existência dos átomos no
século V a.C., essa divisão se tornou ainda mais forte.
O conhecimento científico da
antiguidade teve como base o conhecimento de Aristóteles, que teve a Igreja
como aliada, solidificando essa separação entre espírito e matéria no mundo
ocidental, sendo que o oriente não se deixou influenciar por essa dissociação.
Esta visão fragmentada do mundo e do
ser, só começou a ser questionada quando apareceram os primeiros estudos da
chamada física quântica.
Como essa nova ciência surgiu dentro
de laboratórios de física, muitos acreditaram que a Física Quântica era apenas
uma teoria, e que não tinha comprovação científica, o que é um grande erro,
pois o fenômeno quântico foi devidamente comprovado depois de complexas
experiências bem sucedidas.
Entre 1901 e 1905, os físicos alemães
Max Planck e Albert Einstein, começaram a estudar alguns comportamentos da
natureza relacionados com a energia térmica e radiação eletromagnética, que
somente a ideia de existir uma “quantização” da energia poderia explicar tais
fenômenos. Então em 1913, Bohr começou a investigar a existência de níveis
energéticos das partículas atômicas, quando desta forma atestou a existência do
fenômeno quântico presente na estrutura do átomo, quando um elétron “salta” de
uma órbita atômica para outra sem se perder no vazio, o que ficou conhecido como
“salto quântico”.
Para a física mecanicista, uma
partícula é matéria, então eu posso ver. E uma onda é ressonância, e eu não
posso ver. Nesta teoria, uma partícula nunca poderá se comportar como onda, e
uma onda nunca poderá ser matéria.
Através do experimento “da fenda
dupla” feito pelo físico John Archibald Wheeler, foram constatadas “anomalias”
interessantes nos teste com partículas e ondas, onde então se percebeu que ao
se colocar um “observador”, hora a partícula se comporta como partícula, e hora
a partícula se comporta como onda. O que até então, para a física mecanicista
era um fenômeno impossível (seria o mesmo que para nós leigos, dizer que a água
é ao mesmo tempo molhada e seca), os experimentos feitos em laboratório
conseguiram provar e não deixar dúvidas.
Ramos (2008), cita em seu livro: “A
relação psíquica entre fóton e o experimentador, conforme a experiência da
fenda dupla, é uma evidência de que a natureza possui sensibilidade, e isso ela
parece demonstrar quando se empenha em realizar a intencionalidade do
experimentador.”
Este experimento nos mostra que os
processos quânticos atuam também na realidade humana, e uma dessas formas de
atuação, e através das relações psíquicas com a mente do homem. Sendo assim,
pensamento e matéria podem interagir, e a mente pode influenciar a matéria e
suas realidades.
Na física quântica, a matéria está
subordinada à consciência do “observador”, portanto os resultados obtidos nos
relacionamentos, na saúde, nos projetos e sonhos, podem ser conduzidos também
pela mente. As forças psíquicas geradas pela vontade, pelo desejo, pela fé,
pela certeza, podem ser usadas como poder de realização, sendo que estas forças
se mostram através da física quântica, reais ferramentas no crescimento do Ser,
na sua totalidade.
“A consciência vem em primeiro lugar; ela é o fundamento de todo ser.
Tudo o mais, inclusive a matéria, é uma possibilidade da consciência. E a
consciência escolhe dentre essas possibilidades todos os eventos que vivemos.”
Dr. Amit Goswami
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Cláudia Hoffmann - ABPCM 0096 / RTA 9094674
Parapsicóloga, Terapeuta Transpessoal,
Iridologista e Naturopata no SPA do SER
Parapsicóloga, Terapeuta Transpessoal,
Iridologista e Naturopata no SPA do SER
Referências Bibliográficas
1. DEPAOLI, Flávio. Apostila do Seminário da Turma 2:
Física Quântica – O Sagrado e a Meditação. Curitiba, Unipaz, 2014.
2. CHOPRA, Dr. Deepak. A
Cura Quântica – O poder da mente e da consciência na busca da saúde integral.
2 ed. São Paulo: Nova Cultural, 1989.
3. GOSWAMI, Dr. Amit. O
Médico Quântico – Orientações de um Físico para a Saúde e a Cura. São
Paulo: Cultrix, 2006.
4. RAMOS, Osny. A Física Quântica em Nossa Vida.
Blumenau: Odorizzi, 2008.
5. WIKIPÉDIA. Mecânica Quântica.
Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Mecanica_quantica. Data acesso: 07/11/2014.
6. WIKIPÉDIA. Escola Eleática.
Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Escola_eleatica. Data acesso: 07/11/2014.
7. ASTROPT. O que é essa tal de Física
Quântica. Disponível em: http://www.astropt.org/2013/08/05/o-que-e-essa-tal-fisica-quantica/.
Data acesso: 07/11/2014.