Objetivo do Blog


OBJETIVO DO BLOG: explicar, comentar e e
sclarecer sobre as Terapias Holísticas, Vibracionais, Complementares, Psicologia Transpessoal e Ciências Mentais, gerando mais conhecimento através de artigos e dicas para o equilíbrio do SER HUMANO como um todo, ou seja, vendo o SER com uma visão holística, tratando o SER como inteiro e indivisível, considerando corpo, mente e emoções como um sistema interligado.

quinta-feira, 23 de março de 2017

A FÍSICA QUÂNTICA E A CONSCIÊNCIA DO SER

         O termo Física deriva da palavra grega physis, que significa “a tentativa de ver a natureza essencial de todas as coisas.”

Por isso, quando a física deu seus primeiros passos nos primórdios do século VI a.C., não existia uma preocupação em dividir a filosofia e a religião, sendo que a ciência e a espiritualidade não eram separadas, onde os gregos, precursores da física, não viam distinção entre matéria e espírito.

Fonte da imagem: http://www.altonivel.com.mx/coaching-cuantico-una-nueva-herramienta.html

Essa divisão aconteceu quando apareceu a filosofia Eliática, por volta do ano 500 a.C., onde passou a existir um Deus soberano, acima de todos os deuses e de todos os homens, e que este Deus dirigia o mundo e todas as coisas. Quando se começou a pensar desta forma, surgiu o dualismo, separando matéria e espírito e surgindo como característica da filosofia ocidental. Quando apareceu a teoria da existência dos átomos no século V a.C., essa divisão se tornou ainda mais forte.

O conhecimento científico da antiguidade teve como base o conhecimento de Aristóteles, que teve a Igreja como aliada, solidificando essa separação entre espírito e matéria no mundo ocidental, sendo que o oriente não se deixou influenciar por essa dissociação.

Esta visão fragmentada do mundo e do ser, só começou a ser questionada quando apareceram os primeiros estudos da chamada física quântica.

Como essa nova ciência surgiu dentro de laboratórios de física, muitos acreditaram que a Física Quântica era apenas uma teoria, e que não tinha comprovação científica, o que é um grande erro, pois o fenômeno quântico foi devidamente comprovado depois de complexas experiências bem sucedidas.

Entre 1901 e 1905, os físicos alemães Max Planck e Albert Einstein, começaram a estudar alguns comportamentos da natureza relacionados com a energia térmica e radiação eletromagnética, que somente a ideia de existir uma “quantização” da energia poderia explicar tais fenômenos. Então em 1913, Bohr começou a investigar a existência de níveis energéticos das partículas atômicas, quando desta forma atestou a existência do fenômeno quântico presente na estrutura do átomo, quando um elétron “salta” de uma órbita atômica para outra sem se perder no vazio, o que ficou conhecido como “salto quântico”.

Para a física mecanicista, uma partícula é matéria, então eu posso ver. E uma onda é ressonância, e eu não posso ver. Nesta teoria, uma partícula nunca poderá se comportar como onda, e uma onda nunca poderá ser matéria.

Através do experimento “da fenda dupla” feito pelo físico John Archibald Wheeler, foram constatadas “anomalias” interessantes nos teste com partículas e ondas, onde então se percebeu que ao se colocar um “observador”, hora a partícula se comporta como partícula, e hora a partícula se comporta como onda. O que até então, para a física mecanicista era um fenômeno impossível (seria o mesmo que para nós leigos, dizer que a água é ao mesmo tempo molhada e seca), os experimentos feitos em laboratório conseguiram provar e não deixar dúvidas.

Ramos (2008), cita em seu livro: “A relação psíquica entre fóton e o experimentador, conforme a experiência da fenda dupla, é uma evidência de que a natureza possui sensibilidade, e isso ela parece demonstrar quando se empenha em realizar a intencionalidade do experimentador.”

Este experimento nos mostra que os processos quânticos atuam também na realidade humana, e uma dessas formas de atuação, e através das relações psíquicas com a mente do homem. Sendo assim, pensamento e matéria podem interagir, e a mente pode influenciar a matéria e suas realidades.

Na física quântica, a matéria está subordinada à consciência do “observador”, portanto os resultados obtidos nos relacionamentos, na saúde, nos projetos e sonhos, podem ser conduzidos também pela mente. As forças psíquicas geradas pela vontade, pelo desejo, pela fé, pela certeza, podem ser usadas como poder de realização, sendo que estas forças se mostram através da física quântica, reais ferramentas no crescimento do Ser, na sua totalidade.

“A consciência vem em primeiro lugar; ela é o fundamento de todo ser. Tudo o mais, inclusive a matéria, é uma possibilidade da consciência. E a consciência escolhe dentre essas possibilidades todos os eventos que vivemos.” Dr. Amit Goswami


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Cláudia Hoffmann - ABPCM 0096 / RTA 9094674
Parapsicóloga, Terapeuta Transpessoal,
Iridologista e Naturopata no SPA do SER



Referências Bibliográficas

1.  DEPAOLI, Flávio. Apostila do Seminário da Turma 2: Física Quântica – O Sagrado e a Meditação. Curitiba, Unipaz, 2014.
2.  CHOPRA, Dr. Deepak. A Cura Quântica – O poder da mente e da consciência na busca da saúde integral. 2 ed. São Paulo: Nova Cultural, 1989.
3.  GOSWAMI, Dr. Amit. O Médico Quântico – Orientações de um Físico para a Saúde e a Cura. São Paulo: Cultrix, 2006.
4.  RAMOS, Osny. A Física Quântica em Nossa Vida. Blumenau: Odorizzi, 2008.
5.  WIKIPÉDIA. Mecânica Quântica. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Mecanica_quantica.  Data acesso:  07/11/2014.
6.  WIKIPÉDIA. Escola Eleática. Disponível em:  http://pt.wikipedia.org/wiki/Escola_eleatica.  Data acesso: 07/11/2014.
7.  ASTROPT. O que é essa tal de Física Quântica. Disponível em: http://www.astropt.org/2013/08/05/o-que-e-essa-tal-fisica-quantica/. Data acesso: 07/11/2014.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

SOBRE REGRESSÃO DE MEMÓRIA


Ao fazer uma regressão, sempre o consulente é avisado da possibilidade de se lembrar, além de acontecimentos desta vida, da hipótese de se trazer para o consciente lembranças de "outras encarnações".

Existem duas possibilidades, as quais aqui sempre são explicadas antes das sessões:
1. Se existe mesmo a reencarnação (isso depende das crenças de cada indivíduo), pode ser a lembrança de uma outra vida experienciada por uma mesma alma.
2. Pode ser uma memória genética, vinda de nossos antepassados.

Esta segunda hipótese já está sendo estudada e comprovada, conforme artigo abaixo.

Folha Online - Trauma pode ser transmitido entre gerações

Por isso sempre trabalhei com a teoria de que pode ser uma Regressão a Vidas Passadas, ou de vidas de Antepassados.

De onde vem esta memória passada, na verdade não importa. O que importa é que estes traumas ou bloqueios negativos, podem ser trabalhados e ressignificados no consultório, para que a pessoa se liberte de padrões negativos que o acompanham durante a vida.

Cláudia Hoffmann
Parapiscóloga, Terapeuta Transpessoal e Iridologista


Fonte da imagem: http://casademiguelarcanjo.com.br/curso-apometria-e-regressao/

terça-feira, 10 de janeiro de 2017

Hipnose e Regressão



As Técnicas de Hipnose e Regressão são bastante eficientes no tratamento de: traumas, fobias, no apoio à correção de vícios (por compras, álcool, alimentos, drogas, etc...), distúrbios psicossomáticos, controle de peso (obesidade), transtornos de ansiedade, desequilíbrio emocional, tristezas, indecisões, stress acentuado, insônia, imunidade baixa, problemas com auto-estima, pessoas inseguras, preparação mental para vestibulares e concursos, práticas esportivas, no aumento da motivação e da força de vontade, nos problemas de relacionamento, e muitas outras aplicações que vêm expandindo sua utilização, onde os avanços no conhecimento aumentam a segurança e eficiência de sua aplicação como forma terapêutica de apoio dentro de uma filosofia moderna de tratamento multidisciplinar, sendo muito importante a escolha de um profissional ético e honesto.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

A TERAPIA TRANSPESSOAL

Entender o que é Psicologia Transpessoal não é tão complicado quanto se imagina, mas é de uma abrangência enorme, é multidisciplinar, e por isso é tão necessário compreender vários aspectos da vida, sendo eles: antropológicos, sociológicos, neurológicos, biológicos, humanísticos, espirituais, assim como psicológicos, parapsicológicos, metafísicos, quânticos e inclusive cósmicos.




Transpessoal é ir além do “EU”, é um despertar interno, uma transformação imensa em busca da transcendência da matéria, tendo um olhar ampliado, em busca de uma perfeita conexão com o Universo.

O “homem”, atualmente vive em constante stress, excesso de informação, pressão das empresas, da família, da sociedade, o que acarreta em inúmeros problemas emocionais, psicológicos, cognitivos, psicossomáticos, que atingem sem dó nem piedade o corpo físico. Estamos vivendo uma época onde o capitalismo e as cobranças ligadas a ele, estão destruindo o ser humano, o que cada vez mais, faz com que as teorias rígidas e concretas, deem lugar a esperança de encontrar Paz Interior, transformação, transcendência. Muitas pessoas já “acordaram” e estão percebendo que o ser humano é muito mais do que somente um corpo e um cérebro. Estão em busca de uma “luz no fim do túnel”. Infelizmente ainda isso só acontece quando estão “no fundo do poço”, e normalmente já tentaram várias terapias, vários tratamentos, mas como são feitos não considerando o Ser Humano como um TODO, não surtem o efeito necessário. Quando essas pessoas chegam para um Terapeuta Transpessoal, já estão no “fundo do poço”, e às vezes até mais além.

Eu costumo dizer que “A doença é um grito da alma!” para os meus "interagentes". E costumo constatar isso cada vez que uma nova pessoa, normalmente já desesperada, chega aqui. E no meu entender, quando a ALMA grita, é porque nada mais irá conseguir ajudar essa pessoa, do que essa abordagem holística da Psicologia Transpessoal. Se não trabalharmos com a pessoa na sua totalidade, não surtirá efeito, ou se surtir, não será o suficiente. Então, tenho fé de que a Psicologia Transpessoal ainda terá um grande reconhecimento, ajudando muitas pessoas a saírem da situação caótica que vivem, imposta pelo mundo “louco” de hoje.

Cláudia Hoffmann - ABPCM 0096 / RTA 9094674
Parapsicóloga, Terapeuta Transpessoal,
Iridologista e Naturopata no SPA do SER

Fonte da imagem: http://psicoterapiatranspessoal.wordpress.com/regressao-de-memoria/

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

O SONO E O SONHAR

               Apesar de muitas pessoas não se lembrarem de seus sonhos todos os dias, sonhamos diariamente lembrando ou não deles. Já existem estudos que comprovam que todos os mamíferos sonham.

Como o cérebro não diferencia o sonho da realidade, muitas vezes temos sonhos bastante nítidos, e recordamos de experiências que parecem reais. Quantas vezes ouvimos alguém dizer: “Nossa, o sonho foi tão real!”

   Fonte imagem: http://www.pontodicas.com/filtro-dos-sonhos-significado-e-como-fazer.html

Isso acontece porque algumas características das ondas cerebrais durante os sonhos, são bem parecidas com as dos momentos de vigília. Mas temos uma espécie de “proteção” no cérebro, que desliga uma parte do tronco cerebral para que não tenhamos estímulos motores, assim evitamos ter reações físicas que possam machucar alguém a nossa volta, ou a nós mesmos. Os sonâmbulos não conseguem desconectar essa parte do tronco cerebral corretamente, por isso as reações motoras são tão fortes colocando a pessoa em perigo. O correto seria durante um sonho, termos atividade cerebral máxima, e atividade motora mínima.

Apesar disso, os olhos quando estamos sonhando, se movimentam muito. Por isso esse estágio do sono é chamado de REM (Rapid Eyes Movement). Quando acordamos durante esta fase do sono, normalmente nos lembramos do sonho com clareza de detalhes.

“As razões para explicar o sono REM não são muito claras, mas parece que ele facilita fenômenos como armazenagem de memória, manutenção do equilíbrio cerebral durante o repouso corporal e, entre as crianças, acredita-se acelerar o desenvolvimento do cérebro e a coordenação dos olhos. Todos estes objetivos potenciais do período do sono REM indicam que o cérebro que sonha é um sistema de auto-organização. Funções psicológicas se sobrepõem às funções neurológicas.” (Krippner, 1998: pg 12.)

Como nossa percepção da realidade possui aspectos inconscientes, temos nos sonhos experiências que nos parecem “estranhas”, pois nos chegam com conteúdo simbólico, sendo que muitos estudiosos chamam essa simbologia de “mitos pessoais” que provém do nosso inconsciente, assumindo essas formas simbólicas que funcionam como códigos de aspectos complexos do homem e sua psique.

Por este motivo, os sonhos podem ajudar o sonhador a encontrar seus mitos pessoais, e assim tornar conscientes assuntos e problemas pessoais que desta forma, poderão ser trabalhados.

Para isso, devemos adquirir o hábito de manter um caderno na cabeceira da cama, para tomarmos nota dos sonhos assim que acordamos, pois depois de um tempo a tendência é esquecermo-nos deles. O ato de registrar os sonhos, além de fazer com que se consiga trazer conteúdos importantes e inconscientes para o consciente,  também estimula a criatividade durante o período noturno.

Caso não se tenha essa facilidade para lembrar dos sonhos, podemos fazer uma auto sugestão antes de dormir dizendo “Vou me lembrar do sonho quando acordar”, repetindo esta frase várias vezes antes de dormir. Após algumas noites os resultados começam a aparecer.

Jung considera os sonhos reveladores de nós mesmos, onde podemos estar ignorando, suprimindo ou deixando de utilizar aspectos importantes da psique, sendo que esta atividade espontânea do sonhar pode desvendar esses aspectos, e muitas vezes indo além do inconsciente pessoal, atingindo o inconsciente coletivo, onde ficam guardadas informações comuns a toda raça humana.

Para Jung, devemos dar bastante atenção aos sonhos, pois estes estabelecem pontes entre o consciente, o inconsciente e a matriz arquetípica da psique, tornando-se uma poderosa ferramenta clínica na busca do autoconhecimento e da individuação.

“O homem se conhece por seus sonhos.” Platão



Cláudia Hoffmann - ABPCM 0096 / RTA 9094674

Parapsicóloga, Terapeuta Transpessoal,
Iridologista e Naturopata no SPA do SER


Referências
1.  SIMÃO, Manoel José Pereira. Apostila do Seminário 12, Turma 3: Jung, mitologia, simbolismos e sonhos em uma perspectiva transpessoal. Joinville, Unipaz, 2014.
2.  JUNG, Carl Gustav. O Homem e seus Símbolos. 2 ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2008.
3.  STEIN, Murray. Jung – O Mapa da Alma. 5 ed. São Paulo: Cultrix, 2006.
4.  KRIPPNER, Stanley. Sonhos Exóticos – Como utilizar o significado dos seus sonhos. São Paulo: Summus, 1998.
5.  SOMOS TODOS UM. O Papel dos Sonhos para Jung. Disponível em: http://somostodosum.ig.com.br/clube/artigos.asp?id=33593. Data acesso: 06/11/2014.